segunda-feira, 25 de abril de 2011

Resposta aos cristais

Resposta aos Cristais

Não saberei dizer nada, nem ninguém. Saberei expressar, sentir e acionar o que mais me envolve aqui.
Poderei um dia dizer o que realmente as coisas são? Não, poderei expressá-las da maneira que às vejo. Mas me atento que a visão é uma só. A de cada Ser e de cada sentir. Mas de lado, há dois, pelo que me parece e no mesmo instânte. O que afirma o nosso pensar.

Quem sente só, sente nada. Nem medo, nem amargo, nem orgulho, nem rancor. Não tem referência.
Sentir a vida, as pessoas, sentir a natureza, sentir à si próprio é um pouco árduo pelo excesso de interferência, mas a natureza ajuda. Rir, chorar, amar, apalpar é diferente e bom também. É a parte do materialismo sobre a Luz, claro e branca. E nem as cores expressam a culpa. Porquê expressariam?
Quem sente só, senti o lado fora à alma. Esquece o interior. Interferência do robô.

Estou aqui para sentir o meio. Por mais que oco seja, sentirei. Do oco nasce o som. Do nada nasce a forma. Da reação nasce o corpo. Da luz renasce a vida aqui. Incrível mundo. E as partículas de pó constroem a guia de minha visão, com a luz do medalhão. Do meu interior me construo e ajudo na construção do externo. Ajudo na construção do interior do próximo. Aprendi com muitos e posso compartilhar, como as estrelas e seus brilhos!

Passear pelo mundo tenebroso é caminhar pelo lado de fora à alma. Mas o lado de dentro está no mesmo lugar.
Dispostos à enxegar que a vida é composta de dois lados, têm o direito de escolher o que mais lhe faz sentir. Não importa o lado. Nem o de dentro nem o de fora. Sentir é o nescessário. Basta escolher a sensação. Mas o lado de fora parece um pouco frio, flácido e irregular. Ambiente para desequilibrar. A essência esta no seu interior.

Um dia quero olhar para trás e falar - vivi aqui. Passei por aqui. Construí por aqui.
Compartilhar a felicidade foi certo.
Não quero ficar sentido por ter evitado o mundo, nem ninguém.
Quero compartilhar o todo com tudo e todos.
Quem quis, aceitou com amor.

Levanto a cabeça a cada aprendizado. Manifesto a vontade de vida. Ligo os sentimentos com um grande inspirar e volto a caminhar. Quanto mais eu sinto meu respirar, mais longe ou mais perto estarei, pronto a comemorar ou à chorar. Mas pronto.

O sentimento vago de vários, me confundem, mas não me tiram do chão. Pois aqui tenho a noção de que não perderei o equilírio por muito tempo. Difícil missão, mas impossível, não.

Sim, o tempo.
Criação que não me assusta. Não ajuda, mas também não me atrapalha. Mas muitos se sentem escravos dele, sem perceber que são criadores. Criadores de verão. Almejam isto e aquilo e mesmo assim não descobrem que são criadores de evolução.
Do "tempo", as vidas aqui acabam por fazerem escravos. O "Não" fluí, por dizerem ter falta de tempo. A duração hoje os embarcam à regressão, o contrário da missão. Procriam almas sem reflexão.

Certeza, essa é uma palavra muito usada aqui.
Mas quando a "certeza" acontecer, deixo de acreditar em mim. Pois ela ainda me é desconhecida. Porém, quando o "sentir" falhar, me responsabilizo em me reconstruir e meditar. Estes são sentidos que estou aqui para sentir, expressar, compartilhar e tocar.

Daqui da Terra, o universo se vê, mesmo que de duas formas. De dentro e de fora. Lados completamente opostos. O melhor lado? Ainda não sei, mas como aprendido com vocês, irmãos, de dentro não há o limite. Já do lado de fora, me parece ser pelo menos menor que um único grão de feijão, como as estrelas daqui pra lá. Por aqui, aprenderam diferente e o que é de todos, foi redefinido apenas para alguns em diferentes escalas. Também há pouca união. O alimento já não tem a sua função. Mas ainda sabemos a solução: Multiplicar a compaixão com muita luz cristalina vinda de vocês. Gratidão!
E quando chegarem até aqui, sejam Bem-Vindos ao mundo chão, mundo água e terra da Pachamama amada!
Tragam a luz que purifica. Encontro vocês na hora da nova transição!



2011.04.26
A.P.D

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